sábado, 22 de julho de 2017

Artigo Vida Ativa: Os primeiros 1000 dias do Bebé


Os primeiros 1000 dias do bebé correspondem aos três primeiros anos de vida desde o momento da concepção até aos 2 anos. Passar pelas diferentes etapas pode não ser fácil mas nós ajudamos.

Os primeiros 1000 dias do bebé começam na concepção até aos 2 anos de idade. Estes abrangem diversas etapas nomeadamente a gravidez, aleitamento materno e diversificação alimentar com diferentes características que os pais devem conhecer de forma a que se sintam orientados e calmos durante todas as fases.

É até ao primeiro ano de idade que se verifica o maior número de mudanças que vão sendo gradualmente introduzidas na rotina no bebé sendo que, a partir do primeiro ano de idade, o crescimento abranda ligeiramente.


Artigo Vida Ativa: Descolamento da placenta


Descolamento da placenta: como saber se está nesta situação


Quais os sintomas de um descolamento de placenta? Como saber que aconteceu? Quais os riscos para a mãe e bebé? O que acontece caso se verifique?

A placenta é um órgão temporário da mãe, durante a gravidez, para gerar o feto. É o que permite ao bebé em desenvolvimento respirar, obter alimento, e “treinar” os seus sistemas respiratório, intestinal, renal.


Geralmente, na maioria dos casos de descolamento da placenta, ocorre sangramento vaginal. Quantidade invariável e, em alguns casos, o sangramento pode ficar retido no útero, sendo mais difícil de detectar. Contudo, sente-se uma dor nas costas ou útero sensível.


Sempre que existe sangramento deve dirigir-se ao hospital ou obstetra para que se averigúe o estado do bebé (batimentos cardíacos) e uma ecografia para tentar detetar a origem do sangramento. Os médicos poderão também efetuar um toque para averiguar o estado do colo do útero, se está a apresentar dilatação ou a ficar mais fino.


continua...

http://www.vidaativa.pt/a/descolamento-da-placenta/

terça-feira, 11 de julho de 2017

Alimentação do bébe - 6 meses

Aos 6 meses, o ideal para iniciar toda a alimentação complementar temos um sem número de opções!
Adicionados aos que já "podem" ser consumidos aos 5 meses.








6 meses
cebolamangafrangopão
alho francêspêssegocoelho
alhomelanciaperu
melão* bolacha maria
laranjasopa - 1 bolacha para 1 fruta
tangerina - max 30gr por dia* massa 
clementina - troca pela batata
papaia* arroz
abacate - troca pela batata
* papa 2 a 3 vezes por semana
* iogurte com leite adaptado



Devemos dar sempre os mesmos legumes durante 3 dias e verificar se existe alguma alteração no bebe, para podermos mais facilmente saber se é alergia a algum alimento. Caso não se verifique, avançamos com um novo. No inicio retiramos o ultimo adicionado e experimentamos um novo. Depois de tolerado podemos começar a fazer misturas e novas descobertas.
Aconselho a ir testando as diversas texturas até descobrir qual a que o bebe prefere.

Todo este mundo é novo e de descoberta para eles. Contudo não devemos ter pressa na introdução de novos alimentos uma vez que podem levar a sérios problemas no estômago e intestinos para o resto da vida. E infelizmente alguns dos problemas apenas se manifestam anos mais tarde.

A reacção normal dos bebés ao mundo é levar tudo á boca pelas próprias mãos, portanto preparem-se para a sujeira, a sopa espalhada por todo o lado, a colher a voar! É tudo normal! E devemos deixar as nossas crianças se divertirem a comer, porque afinal, comer é um prazer e não uma obrigação!

Tal como o nome indica - ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR - é para ser lido e respeitado. é um complemento ao leite, não o sei prato principal. Assim e quando as nossas crianças nos dão sinais de que já não querem comer mais, não devemos insistir! Eles não comem o mesmo que nós, não comem sempre a mesma quantidade nem no mesmo espaço de tempo, tal como nós. E merecem ser respeitados nesse aspeto.

Devemos também esperar que eles nos dê alguns sinais de que estão prontos para começar a descobrir novos sabores.
* saber sentar e segurar a cabeça
* ter interesse em participar nas horas da refeição
* querer roubar a comida do nosso prato

Iogurtes

O que fiquei a saber sobre os iogurtes para bebé: 

- Não são feitos de leite adaptado, porque os leites adaptados não podem ser fermentados; 

- São no mínimo feitos de leites hidrolisados que diminuem ou quebram consideravelmente a quantidade de proteína de vaca; 

- quando não têm açúcar tem adoçantes ou maltodextrinas; os que não se guardam no frio, não passam de sobremesas "gulosas". 

Assim, os bebés só passam a beber leite não adaptado por volta de um ano, logo os iogurtes devem ser dados muito perto disso. E ao introduzir devemos sempre apostar nos naturais (não açucarados), e ir variando nas frutas introduzidas para dar sabor e diversificar a alimentação.

Para a diversificação dos lanches, frutas ou papas são o mais indicado. 

As fases do leite materno

Não se fala nisto, mas há teorias de que o leite materno muda ao longo da mamada.

E por isso o primeiro leite é quase transparente e aguado (e fraco - dizem muitas). Pois, mas isto é o normal, e serve para saciar desde logo as necessidades mais básicas de uma pessoa, a água! E por isso é que no verão os nossos bebés vão muitas vezes a mama dois minutos e param. Porque tem sede e não querem comer!

A seguir vem as proteínas, nutrientes e vitaminas que o bebê precisa. Na quantidade exata, adequado às necessidades dele.

E a última e super importante que é a gordura! Aquela que faz os bebés engordar e aumentar de peso! Aquela à qual muitas vezes os bebés não chegam! Aquela que faz falta e é logo colmatada com o leite artificial!

O lema é insistir, insistir é insistir para que os bebés cheguem à última passando por todas as fases!

A pega

Para uma amamentação eficaz e sem problemas (gretas, mastites, dores...) é necessário haver uma boa pega do bebé.

Muitas vezes temos de o ensinar a "pegar" na mama, e isso faz-se como? Como é uma pega correta?

O bebé tem de abrir muuuuiiito a boca!!!





e terá de abocanhar uma grande parte da auréola do mamilo, sendo que o bico está lá dentro e não é nele que o bebé pega!


Cólicas

Mamãs, tenham atenção que as cólicas têm sempre um motivo. E a medicação deve ser dada mediante esse motivo.

Aconselho IMENSO a audição deste video!!!!
https://www.facebook.com/groups/1713378772315283/

Devem sempre pedir aconselhamento dos vossos pediatras, sendo que em traços gerais:

- Se for gases pode dar-se medicação tipo simicol, infacalm, infacol, aero-om... geralmente o principio activo destes medicamentos é o simeticone, depois varia o nome e as dosagens.

- Se for "intolerância" ao leite e que precisa de uma ajudinha para a digestão deve ser algo tipo o coliprev - lactobacillus.

- E se for alguma coisa de probleminha dos intestinos ai passa-se para os probióticos tipo biogaia, aerobio, colimil, bivos... sendo que isto é considerado um reforço ao que o leite materno já tem.

Como com as cólicas eles fazes muita forca no esfíncter e normal não evacuarem por não se "soltarem". 

Assim há quem use técnicas para ajudar os pequenos a relaxar. Apenas se utilizam quando o bebé está irritado, sem que se consiga acalmar.

Antes de tudo devemos utilizar as massagens para as cólicas. Vou falar disso noutro tópico.

Podemos usar um cotonete embebido em óleo de amêndoas doces e fazer uma passagem muito leve pelo exterior do rabinho do bebe ou a pontinha do termómetro de ponta flexível, também com óleo de amêndoas doces.

Podemos usar o tubo de bebegel ou outro para servir de canal para libertar gases.

Não mais que uma vez por dia e em ultimo recurso!


Para LA, há que procurar o que melhor se adapta ao bebe, tem de se experimentar por 5 dias e ver. Existem os AO anti obstipação para evitar que fiquem presos...

Ah, e quanto a alimentação da mamã.... Na minha opinião pessoal, se essa interferisse, os bebés de LA não tinham cólicas. E tem.... Os filhos de determinada mãe não sofriam de cólicas, o que pode acontecer com o primeiro e não com o segundo.... Dependera sempre do bebe ser dado a cólicas e da maturação do seu intestino. 

Obviamente que tem de ter cuidado com a alimentação! Afinal vocês são o alimento dos vossos bebes!

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Estes dias deparei-me com um artigo brasileiro acerca das cólicas, e no desenvolver dele chegam a afirmar que os bebés não tem cólicas.

Que esse é um nome dado e vulgar acerca da necessidade dos bebés não terem outra forma para se expressar acerca da falta da mãe.

A proximidade do bebé com a sua mãe ao longo do dia, são altamente benéficos para ambos - incentivando o babywearing.

Recomendo seriamente a sua leitura.

http://seasmaessoubessem.com.br/2016/11/18/bebes-nao-sofrem-de-colicas-entendendo-o-conceito/

As refeições

Nós adultos comemos:
 - em horários pré estabelecidos?
 - sempre a mesma quantidade?
 - demoramos sempre o mesmo tempo nas refeições?
 - sempre a mesma coisa?

Não!

Então porque querem que os bebés o façam?

Já vi muita gente obrigar as crianças a comerem naquela hora, aquela quantidade, aquela refeição, ou retirarem da mama porque já está há muito tempo a comer.

Isto é um absurdo e um abuso para com as crianças!

Se eles se recusam a comer devemos tentar outras coisas e/ou tentar mais tarde. Se não querem comer mais devemos respeitar e ir vendo se tem fome mais cedo ou ir oferecendo.

Nunca ninguém morreu à fome com comida à disposição! Nem por saltar alguma refeição!

pensem nisso :)
Vou aproveitar este blog também para elucidar acerca do babywearing, uma vez que existe muita coisa muito má por aí no mercado.

Existem muitos porta bebés que não respeitam a fisionomia das nossas crianças nem dos papás que os transportam.

É sem dúvida uma forma de passear muito agradável para crianças e papás sem andar com os carrinhos atrás de nós.

para começar apresento esta imagem acerca de uma das muitas diferenças.


todas as informações em traposemamas.blogspot.pt ou na pagina e grupo do facebook Trapos e Mamãs

O leite materno

Este é o SUPER-ALIMENTO

Há por aí muitos mitos antigos de leite fraco, que não sacia, que não presta, que não se tem leite...

MITOS!

Vamos lá ver uma coisa. Quantas espécies de mamíferos há no mundo animal? 5 416 espécies diz a Wikipédia.

Quantas vezes vimos leõezinhos sem mamar? sem o aconchego da mamã? e dos outros milhares de animais?!

Porque é que será que existem tantas mães humanas incapazes de amamentar?!?!

Fica a dúvida... e a resposta será: porque não insistem!

Insistir, insistir, insistir.

Procurar ajuda para analisar a pega (problema fundamental da má alimentação [perca de peso, falta de leite] dos nossos bebés)

Desligar do mundo exterior (aquele que opina sempre sobre tudo e que diz aquela mãe que tudo o que faz está mal e que deveria ser o oposto, mas que quando faz o oposto também está mal!)

Porque na ânsia e no meio da pressão pegam numa lata de leite e dão, e acreditam que o bebé está melhor assim, mais saciado (porque aguenta mais tempo sem mamar [porque é mais dificilmente digerido!], porque até dorme melhor de noite)


Havemos de voltar a este tema....

Ai os picos....

As mamãs que amamentam passam por fazem com que ponham em causa o sucesso da maminha. Ora porque não param de chorar e parece que estão sempre com fome, ora porque estão chatinhos e aborrecidos e nada os acalma.

Pois, mas isso é um sinal de um pico de crescimento. Às vezes parece que passa uma eternidade com eles naquilo. Mas é NORMAL, e faz parte do crescimento deles.

E não é por isso que tem fome, ou que a mama não lhes chega, porque se o bebé for à maminha, o nosso corpo produz sempre o que eles precisam!

O soninho dos bebés

Os bebés dormem muito.

Imenso!

Passam quase o dia a dormir!

pois, é nesse período em que eles crescem, estão a desenvolver, a fazer as ligações neurológicas no seu cérebro.

é também quando eles processam a informação que recebem do mundo exterior. Este nosso mundo cheio de tudo, cor, luz, movimento, barulho.



Assim, devemos sempre promover o bom sono e descanso dos nossos bebes para que eles possam crescer saudáveis e com todo o desenvolvimento que necessitam.

Re-lactação / Translactação ou alimentação por sonda

Ora, há imensas mães com dificuldades em manter a amamentação e que acabam por recorrer à bomba e ao biberão, o que por sua vez leva a que o bebe deixe de mamar, deixe de ir á mama, deixe de estimular e a mamã acaba por ver o sei leite secar naturalmente.

Mas há solução para reverter isso. E mesmo as mamãs que já deixaram de dar maminha podem proceder à re-lactação e voltar a ter leite com esta técnica.

É muito simples, basta comprar uma sonda (um tubinho muito fininho em que uma das pontas é colada à mama e sai junto ao mamilo, e a outra alimentada pelo leite do biberão)



Isto leva a que os bebés tenham o acesso fácil ao leite como no biberão, mas estão a utilizar a maminha, sugando, estimulando e eventualmente obtendo também leite.

Isto promove a subida do leite e dá indicações ao nosso cérebro que necessita de produzir.

Deve ser dado por um pequeno período de tempo e reduzindo sempre a quantidade de LA ou LM externo.

Antes de cada mamada, a mãe deve esterilizar o material, fervendo-o durante 15 minutos e após cada uso deve lavá-lo com água e sabão. A sonda  deve ser trocada a cada 2 a 3 semanas ou quando o bebê tiver dificuldade em mamar.

Dada a logística da coisa, não será certamente boa ideia fazer isto fora de casa, mas alimentar o bebe pelo biberão num momento desses de necessidade não será boa ideia, uma vez que irá atrapalhar todo o processo de tentativa de voltar a produzir e que o bebe pegue realmente na maminha. Assim, caso saia de casa, use e abuse de si, da sua mama e tenha muita confiança que tudo ficará bem!

Acordar ou não acordar... eis a questão

Há sempre a mesma dúvida em todas as mamãs.

Devemos acordar os nossos pequenos para mamar? ou devemos/podemos deixa-los descansar?

Ora, eu aconselho a que os bebés com menos de um mês sejam acordados SEMPRE num máximo de 3horas para mamar.

Correm o risco de entrar em Hipoglicemia * que pode levar os bebés a entrar em coma porque não tem energia para despertar para pedir alimento.

Isto é muito sério e perigoso.

Pode igualmente levar a que as crianças fiquem com anemia *.

Assim, aguardando pela consulta do primeiro mês, verificamos como correu o crescimento e aumento de peso do bebé. Se se verificar aumentos então poderemos deixar os bebes dormir descansados. Até ao máximo de 6 horas.

Depois dos 2 meses aí sim pode deixar dormir a vontade.



* Hipoglicemia é uma condição em que a taxa de glicose no sangue diminui para valores inferiores ao normal. A condição causa vários sintomas, entre os quais desorientação, dificuldade em falar, estado de confusão, perda de consciência, convulsões ou morte. Podem ainda estar presentes sintomas como fome, sudação em excesso, tremores e fadiga. Geralmente os sintomas manifestam-se de forma súbita. A condição oposta é a hiperglicemia.

**Anemia define-se geralmente como a diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina no sangue. Pode também ser definida como a diminuição da capacidade do sangue em transportar oxigénio. Quando a anemia é de aparecimento lento, os sintomas são muitas vezes vagos e podem incluir fadiga, cansaço, falta de ar ou diminuição da capacidade de realizar exercício físico. Quando é de aparecimento rápido os sintomas são mais evidentes, incluindo estado de confusão, sensação de desfalecimento, perda de consciência ou aumento da sede. Só quando a progressão da doença é significativa é que a palidez se torna evidente. Os restantes sintomas dependem da causa subjacente à anemia.

https://pt.wikipedia.org

A partilha

Li há uns tempos que nós não partilhamos.

Logo não devemos propriamente incentivar ou obrigar os nossos filhos à partilha. 

Igualdade e distribuição igual de algo público é uma coisa, mas partilha do que é meu não.



Eu não partilho o meu telemóvel, o carro, a minha água, o meu lanche só porque alguém me pede ou porque fica bem. 

O que é meu eu partilho quando, se e com quem quero. E a pessoa do lado que quer algo meu, não tem direito nenhum de ficar chateado ou "fazer birra" porque eu não partilho. Porque ele não tem direito nenhum.

Coisas públicas ou da creche: temos de saber viver em sociedade, e ceder a vez aos outros quando algo não é meu. 

São coisas diferentes e não tem a ver com a partilha, mas com o respeito ao outro. 

Óbvio que não chego ao parque e o baloiço é só do meu filho, ou o escorrega, mas se também houver mais coisas para os outros brincarem tem de querer ir para aquele que esta a ser utilizado? precisamente aquele? .....

Como tudo, é necessário peso, medida e bom senso. Mas eu não vou ensinar o meu filho a partilhar o que é dele.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

não consigo extrair leite - o que significa?

nada :)

há mamãs que nunca, NUNCA conseguiram extrair uma gota com as máquinas.

e mantêm aleitamento exclusivo até aos 6m e manter o aleitamento durante imensos meses...

para começar, a bomba não é medidor ;) não significa absolutamente nada. não indica a nossa quantidade de leite, nem a capacidade de produção, nem se o leite chega para o bebe ou não.

Digam-me lá... alguém morre de amores pela bomba? NAO!

e muitas vezes uma mulher, mãe, imaginar-se a extrair, consciente ou inconscientemente e erradamente (culpa da sociedade) vem as ideias e comparações com aquelas do pacote :/

sem oxitocina (hormona do amor) não há estímulos que levam à libertação do leitinho ;)

Quando o bebe vai à mama, existe uma conexão de sentidos e estímulos que chegam ao nosso cérebro, e provocam a libertação da oxitocina em forma de impulsos. Impulsos esses que potenciam a produção de prolactina e expulsão do leitinho.


Sei de casos de mamãs que NUNCA tiraram uma gota e os bebés mantém percentis acima dos 75. E agora? ;)


sábado, 17 de junho de 2017

A Alimentação Complementar

Há sempre imensas dúvidas e bastante discórdia acerca deste tema.

Os motivos são vários, os médicos não estão actualizados, as creches não são muito amigos do aleitamento materno, a sociedade impõe uma pressa para a autonomia dos bebés, as mães tem de ir trabalhar e sentem que os bebés não vão ficar bem só com o leite materno....

Ora, a OMS e DGS recomendam:


Assim, era de todo benéfico que se conseguisse respeitar as crianças para a preparação física que comer implica.

Já tentaram comer deitados? Tentem e digam de vossa justiça.

Outra discórdia é sobre o com que começar. Ora a diversidade dá-se através das frutas e legumes, devemos sempre evitar os alimentos processados, assim, as papas devem ser dadas mais tarde, se necessário.


E se uma criança não comer, não devemos nunca insistir! a refeição deve sempre ser um prazer e não uma tortura!

Muitas vezes questiono o que achariam os adultos se lhes fizessem o que fazem ás crianças. A maioria não acharia piada nenhuma!

Há imensas formas de apresentar as refeições ás crianças, e a sopa não é a única forma de comer legumes e verduras! Cozer os alimentos a vapor e deixar a criança pegar e comer sozinha é uma descoberta maravilhosa sensorial e palativa de cores, texturas e sabores.


sexta-feira, 16 de junho de 2017

O Sono dos bebés

Este é daqueles temas que.... são chatos.

Porque o bebé da vizinha à dorme a noite toda, porque não acorda para mamar, porque dorme de dia, ou não dorme de dia, porque as mães precisam de descansar, porque e porque e porque...

Eu começo antes de tudo por aconselhar analisar o que é EXPECTÁVEL e BAIXAR EXPECTATIVAS.

A sociedade é o máximo a reclamar que os bebés tem de ser autonomos e tem de saber e fazer e acontecer, MAS e a realidade? e o que realmente acontece? e o que é normal acontecer?

Conheci no Curso de Amamentação a Andreia Neves que além de ser uma pessoa super doce é Investigadora nas áreas de Medicina do Sono e Pneumologia da Unidade de Pneumologia e Medicina do Sono do Centro Hospitalar de São João, EPE e trabalha no Laboratório de Medicina do Sono do Centro Hospitalar de São João.

Assim, deixo aqui videos informativos de excelente qualidade para que possam começar a entender o Sono dos vossos bebés <3


https://drive.google.com/file/d/0B7S3e5eDr2o2QXZUSm1FN1NmYWc/view

http://porto.amamenta.net/andreia-neves/ 


Depois temos que os bebés são manhosos e acordam a noite toda para mamar, ora, eles não acordam para comer, aproveitam para comer que é diferente :p

Outro ponto importantíssimo e muito pouco valorizado é a necessidade de sono da mãe. Ora, um bebé estava na barriga, comia e dormia quando queria. Não é porque nascem (muitos nem se apercebem) que vão aprender a dormir quando a sociedade acha que se deve dormir.....

Assim, e porque a privação do sono é das piores coisas do início da maternidade, um conselho que vale ouro: A CASA ESPERA, O SONO NÃO. Durmam quando os bebés dormem, dia ou noite.
A casa, garanto que não sai do sitio ;)


Respeitem os bebés e bons sonhos!

Extero-gestação

terça-feira, 13 de junho de 2017

Os bebés e o sol

Chega o verão e os dias de calor e as dúvidas surgem.

Agua?!          
Protector solar!?      
Praia?

Depende da idade dos bebés, e o sol exige muitos cuidados, uma vez que a pele dos bebés é tão fina, tão prematura, tão sensível que um pouco de sol e pode levar a queimaduras :/

Primeiras dicas:


Depois passamos a explicar as principais diferenças entre os protectores solares, deixando a indicação de que TODOS NÓS deveríamos usar os protectores minerais e não os químicos. São mais caros, tendencialmente difíceis de espalhar (o que é mais ou menos suposto pela "camada" que deixa na pele para reflectir os raios) e alguns até mancham as roupas (problema que as marcas ainda tem de resolver).



Água aos bebés? sim ou não?

domingo, 4 de junho de 2017

Choro = birra?

Não!
Os bebés tem apenas uma ferramenta para comunicar. O choro.

Se eles choram é porque estão desconfortáveis, com sono, medo ou fome, com saudades da mamã, com frio ou calor, porque a fralda está a atrapalhar.

OU PORQUE PRECISA DE COLO!

São mil e um motivos que podem levar o bebe a chorar.

Devemos deixar chorar? Não, nunca!

Isso provoca a sensação de abandono, eleva os níveis de stress a pontos que podem provocar danos no cérebro irreversíveis.

Pergunto: algum adulto gosta de chorar? De sentir que não está lá ninguém?
De chorar até adormecer?
Porque havemos de fazer isso aos nossos bebés?

Extero-gestação

sábado, 3 de junho de 2017

O temível peso!

Ai o peso...

Aquele indicador que leva muitas mães ao desespero e muitos médicos que levam a maus conselhos.

Em primeiro lugar é NORMAL um bebé recém nascido perder até 10% do seu peso de nascença nos primeiros 10 dias.

Após isso é começar a recuperar!

Mas depois começa a recuperar e o bebé não larga a mama e parece que está sempre com fome. Isso acontece porque começamos a coincidir com os Picos de Crescimento e de Desenvolvimento dos bebés.

Se um bebé crescer e/ou engordar ESTÁ BOM!

Muito ou pouco o que importa é aumentar! Um ou os dois indicadores ;)

Em caso de "necessidade de suplementação" recomendo sempre a visita a uma CAM ou AL para ser analisada a pega do bebé, como mama, verificar eventuais problemas e dificuldades do bebé.

E há alternativas e taticas a testar antes da suplementação com leite artificial....

Pela saúde dos bebés, vamos informar-nos!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Extero-gestação - hã?!

Para iniciar a extero-gestação compreende o conceito de gestação exterior, ou seja, continuar a crescer fora do útero, no ambiente externo.

Nós somos dos mamíferos que mais indefesos nascem. A nosso par temos os Cangurus, que permanecem na bolsa da sua mãe até (mesmo depois de saber andar) se sentir preparado para enfrentar o mundo exterior.

Se um bebé humano permanecesse na barriga da mãe até à maturação como os restantes mamíferos, a gestação duraria mais 6 meses em média.

Se o bebe humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cavalos, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nascimento, porque lhe falta o aparato neurológico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.

Temos um cérebro grande (após o nascimento, o cérebro humano cresce muito rapidamente, mais do que duplicando até atingir 60% do seu tamanho adulto no primeiro aniversário) e este necessita de muitas calorias para se manter; e grande parte do alimento ingerido é gasto em nutrir e gerar calor para as células nervosas. 

O cérebro humano em bebé está ainda muito pouco desenvolvido.

O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qualquer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses.

A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos dependam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chamado “apego”.
Em algumas culturas, como na tribo Kung, bebés raramente choram por longos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebés junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permanecem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.

A nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primitivas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebés na adaptação à vida extra-uterina.



Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.

É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intra-uterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho "shhhh shhhh", mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).

A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda "o reflexo calmante". Quando aplicados correctamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.


Técnicas que PODEM resultar para manter um bebé calmo

1. Embrulho / Swadle



Consiste em colocar uma fralda ou outra peça, contendo os movimentos dos bracinhos, como se estivesse permanentemente a tocar nas paredes do útero.

A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. 

Não devemos esquecer nunca que o bebé quando estava na barriga, estava embrulhado na barriga e em contacto permanente com o liquido amniótico que estimulava e tocava a pele. Sempre, todo o dia, quente, aconchegado e com movimento.

Esta necessidade mantém-se! E já há estudos que provam que o contacto é tão vital como o alimento!



2. Pele-a-pele



Novamente o contacto e o calor. O colo é terapêutico. 

Todos nós, humanos precisamos do toque, do contacto, do calor humano. 

O pele a pele, com a mãe, com um sling ou uma camisola justinha é o melhor que podemos dar aos nossos bebés. Ajuda a regular a temperatura, ajuda a acalmar, evita cólicas, propicia a amamentação, ajuda na recuperação em casos de doença, alivia as dores.

3. Posição de Lado

Como é a posição fetal?


Embrulhado sobre si mesmo, agrupado!

Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição.

Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o rabinho encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados).

Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito.

Actualmente especialistas são unânimes em dizer que bebés NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita.

O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável.


4. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebê

O som "shhh shhh" é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante.

Para bebés novinhos, "shhh" é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som o tempo todo chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio! 

Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça "shhh", "shhh". Aumente o volume do "shh" até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar "calar" um bebê choroso fazendo "shh", mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar.

Na primeira vez fazendo "shhh", seu bebê deve calar após uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É óptimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê.



Para substituir o "shhh", pode-se ligar:

- secador de cabelos ou aspirador de pó

- som de ventilador ou exaustor

- som de água corrente

- um CD com som de ondas do mar

- um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos

- máquina de lavar louças

O barulho do carro ligado também acalma a criança.



5. Balanço

"A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movimento, movimento."

(Frederick Leboyer, Loving Hands)


Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tacto, paladar e olfacto - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço.

Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebés (e adultos). Isso porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e activa as sensações de "movimento" dentro dos ouvidos, que por sua vez activam o reflexo de acalmar.


Como balançar ?

1. Carregando o bebê num "sling";

2. Dançando (movimentos de cima para baixo);

3. Colocando o bebê num balanço;

4. Dando palmadinhas rítmicas no rabinho ou nas costas;

5. Balançando numa cadeira de balanço;

6. Passeando de carro;

7. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso);

8. Sentando com o bebê numa bola de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo;

9. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo.

Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direcção e cabeça abruptamente ir na direcção oposta.



5. Sucção

No útero, o bebê está apertadinho, com as mãos sempre próximas ao rosto, sugando os dedos com frequência. Quando nasce, não mais consegue levar as mãos à boca.

A sucção não-nutritiva é outra forma de acalmar o bebê. A amamentação em livre demanda não é recomendada somente para garantir a nutrição do bebê e a produção de leite da mãe, mas também para suprir a necessidade de sucção não-nutritiva. Alguns especialistas orientam às mães a darem chupetas para isso, mas ainda que a chupeta seja oferecida ao bebê, não deve ser introduzida nas 6 primeiras semanas de vida, quando a amamentação ainda está sendo estabelecida. Há sempre o risco de haver confusão de bicos e o bebê sugar o seio incorrectamente.

É importante lembrar que o bebê nunca chora à toa. O choro nos primeiros meses de vida é a única forma de comunicar que algo está errado.

Ainda que ele esteja limpo e bem alimentado, muitas vezes chora por necessidade de aconchego e calor humano. Por isso, falar que bebê novinho (recém nascido até 3 meses ou mais) faz manha (no sentido de chorar para manipular "negativamente" os pais) não tem sentido. Bebés novinhos simplesmente não tem maturidade neurológica para tanto.



Bibliografia:
The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.
Tradução de Flávia Mandic
http://hypescience.com/11-fatos-sobre-o-cerebro-dos-bebes/
http://bebe.abril.com.br/parto-e-pos-parto/6-beneficios-do-contato-pele-a-pele-para-a-mae-e-o-bebe/

Alimentação do bebé - 5 meses


Estes são os legumes que numa fase inicial podem ser inseridos aos nossos bebés.

Começar sempre pelo mais básico ABC - abóbora batata cenoura . E fugir sempre dos legumes verde escuro.

Devemos dar sempre os mesmos legumes durante 3 dias e verificar se existe alguma alteração no bebe, para podermos mais facilmente saber se é alergia a algum alimento. Caso não se verifique, avançamos com um novo. No inicio retiramos o ultimo adicionado e experimentamos um novo. Depois de tolerado podemos começar a fazer misturas e novas descobertas.

Aconselho a ir testando as diversas texturas até descobrir qual a que o bebe prefere.



5 meses
batatamaçãpapa 
cenourapêra - max 5 colheres farinha dia
abóborabanana
alface - sobremesa! Não refeição
couve brancasopa
couve flor - até 7 legumes
broculos - azeite em cru no final
hortaliça
penca
feijão verde




Todo este mundo é novo e de descoberta para eles. Contudo não devemos ter pressa na introdução de novos alimentos uma vez que podem levar a sérios problemas no estômago e intestinos para o resto da vida. E infelizmente alguns dos problemas apenas se manifestam anos mais tarde.

A reacção normal dos bebés ao mundo é levar tudo á boca pelas proprias mãos, portanto preparem-se para a sujeira, a sopa espalhada por todo o lado, a colher a voar! É tudo normal! E devemos deixar as nossas crianças se divertirem a comer, porque afinal, comer é um prazer e não uma obrigação!

Tal como o nome indica - ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR - é para ser lido e respeitado. é um complemento ao leite, não o sei prato principal. Assim e quando as nossas crianças nos dão sinais de que já não querem comer mais, não devemos insistir! Eles não comem o mesmo que nós, não comem sempre a mesma quantidade nem no mesmo espaço de tempo, tal como nós. E merecem ser respeitados nesse aspeto.

Devemos também esperar que eles nos dê alguns sinais de que estão prontos para começar a descobrir novos sabores.
* saber sentar e segurar a cabeça
* ter interesse em participar nas horas da refeição
* querer roubar a comida do nosso prato

alimentação complementar

quinta-feira, 1 de junho de 2017

e-lactância

Um site a reter para todas as mamãs.

Aqui podem consultar o principio activo de todos os medicamentos e verificar os efeitos que tem na amamentação.

http://www.e-lactancia.org/

É quase como uma bíblia para as CAM ou AL's.

É aqui que sabemos se determinado principio activo, planta, alimento pode ou não afetar a amamentação.

É aqui que podemos saber se existem alternativas que possam afetar menos a amamentação e o bebé ou se só há aquele medicamento.

Depois, cada um decide o que prefere fazer da sua vida ;)

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Doce mel.... (não!)

O mel é daquelas coisas que causa bastante tentação aos papás para oferecer aos seus rebentos. 





O mel, devido à forma como é feito (abelhas e afins) é propenso a criar uma série de microorganismos que podem levar ao Botulismo.


Independentemente da marca, tipo e forma de confecção, este perigo existe sempre!

E os nossos bebés tem o seu sistema imunitário bastante susceptível.



E o que é o Botulismo?

O botulismo é uma forma de intoxicação alimentar rara mas potencialmente fatal, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo, pólen, trato digestivo das abelhas, as poeiras e em alimentos contaminados e mal conservados. 

Os esporos do botulismo são muito resistentes e podem sobreviver até à pasteurização e a altas temperaturas. O xarope de milho também pode conter o esporo.

Os sintomas do botulismo surgem entre 8 e 36 horas, até, no máximo, alguns dias depois da ingestão do alimento contaminado. Depois do vencimento desse prazo, a criança não está mais sujeita aos perigos do botulismo. Entre os sintomas estão tremores, dificuldade de deglutição, prisão de ventre, falta de apetite e falta de energia. é uma intoxicação alimentar que atinge o sistema nervoso.

A doença é muito rara, mas, se você desconfiar que algo está errado com seu filho, procure atendimento médico na hora.a doença é responsável por 5% das mortes súbitas em crianças menores de 1 ano de idade.

Depois de 1 ano, você pode dar mel, mas cuidado para não abusar. Por ser um alimento extremamente doce, ele pode acostumar mal o bebê, e pode prejudicar os dentes. Prefira oferecer alimentos naturalmente doces como sobremesa (frutas, abóbora, cenoura, por exemplo), e depois limpe bem a gengiva e os dentinhos do bebê.



Mas o mel geralmente não é uma fonte de nutrição importante para os bebés, pelo que, para jogar pelo seguro, é preferível aguardar até aos 2 anos.

terça-feira, 30 de maio de 2017

sobre o Funcho

No mundo da amamentação o funcho aparece sempre como recomendação ás mães para aumento da produção de leite.

Mas:

Toxicidade/Contra-indicações: Em doses elevadas, o anetol presente no óleo essencial, é neurotóxico, com um possível efeito convulsivante, além de potencializar o sono em pacientes que façam uso de pentobarbital.
É contra-indicado o uso em síndromes que promovam o hiperestrogenismo. Não se recomenda a administração por via interna durante a gravidez, para crianças menores de seis anos de idade, para pacientes com gastrite, úlceras gastroduodenais, síndrome do cólon irritável, colites ulcerosas, doença de Crohn, afecções hepáticas, epilepsia, doença de Parkinson, ou outras enfermidades neurológicas. Não utilizar topicamente em crianças pequenas e pessoas com alergias respiratórias ou hipersensibilidade a óleos essenciais.

Indicações e Ações Farmacológicas: Os frutos do Funcho são indicados na inapetência, nas dispepsias hiposecretoras, na flatulência, nos espasmos gastrintestinais, nas diarréias, na dismenorréia, nas dores musculares e reumáticas, na bronquite, na asma e na lactância. É muito utilizada como aromatizante.
O óleo essencial produz um efeito carminativo ao estimular a motilidade gástrica, é eupéptico, antiespasmódico, estrogênico, anti-séptico, mucolítico e expectorante. Em doses elevadas é emenagogo. É estimulante da secreção láctea. Externamente é antiinflamatório e reepitelizante.

http://ervaseinsumos.blogspot.pt/2009/03/funcho.html


Breastfeeding risk 

http://e-lactancia.org/producto/804


High risk
Poorly safe.
Avoid or use a safer alternative.


Herbal fruits are used. It contains essential oil (anethol, stragol) coumarin and flavonoids.

Anethol is neurotoxic and may induce seizures. Mutagenic activity and mild estrogenic effect have been found. It is excreted in low levels into breast milk.

Stragol has shown a carcinogenic effect on animals. In humans, at recommended dose, such effect has not been seen.

Fennel infusions have been used for treatment of colicky pain in the infant. Also used as a galactogogue despite the fact that no proof on effectiveness is available. Theoretically, it may decrease milk production. Help by ensuring self confidence in the mother, evaluation and dealing with lactation associated problems and giving effective support to nursing mothers would the best ways to enhance milk production.

Excessive consumption has caused letargia, vomiting and hypotonia in either two infants and their mothers.


Alternatives
We do not have alternatives for Fennel.


sobre o e-lactância